O que fazer ao acionar o seguro em situações emergenciais?

Em uma emergência, é normal ficar ansioso e até confuso na hora de pedir ajuda. Porém, saber como proceder ao acionar o seguro, informando o ocorrido corretamente, permite que a Central avalie o caso e tome as providências necessárias rapidamente — tudo o que se deseja em situações adversas.
Por isso, veja o que é relevante ao detalhar um sinistro e conheça quais canais de comunicação devem ser usados.
Como proceder em situações emergenciais?
A primeira medida é respirar fundo e se acalmar. Afinal, se você contratou um bom seguro, não terá gastos (com exceção da taxa de franquia, salvo casos de isenções) nem precisará resolver os problemas por conta própria.
Em seguida, avalie a situação e veja se é o caso de abrir um sinistro (valendo-se da cobertura descrita na apólice) ou se basta solicitar um serviço de assistência. De maneira resumida, funciona assim:
- abertura de sinistro: quando há perda ou dano patrimonial ou à vida, gerando o pagamento de uma indenização;
- solicitação de assistência: quando ocorre um problema de menor gravidade e é preciso apenas um serviço de reparo.
Para facilitar o entendimento, veja exemplos de coberturas (básicas e adicionais) bastante procuradas e alguns de seus respectivos serviços de assistência:
- seguro auto: cobertura para roubo, furto, colisão, incêndio, alagamento, danos a terceiros, bem como serviço de higienização em caso de enchente;
- seguro de vida: cobertura para morte, invalidez e doenças graves, bem como serviço de assistência funeral, entre outros;
- seguro residencial: cobertura básica para incêndio, explosão e fumaça, adicionais para danos elétricos, vazamento de tubulações e serviços de reparo e manutenção como caça vazamento, chaveiro, reparos em eletrodomésticos, etc.
Neste post, vamos focar no seguro auto e compartilhar algumas informações relevantes para o tema.
O que deve ser informado ao acionar o seguro auto?
Para iniciar o atendimento junto à seguradora, é preciso se identificar (por meio do número do RG, do CPF ou da apólice, que está presente no cartão do segurado). Dessa forma, o atendente consegue saber quais são as coberturas contratadas. Em seguida, informe o seu número de contato. As demais informações variam em função do tipo de sinistro. Por exemplo:
Incidentes com o carro
Ao contatar a seguradora, é preciso descrever a extensão do ocorrido. O conserto de um arranhão na lataria, por exemplo, não compensa acionar o seguro, pois o valor do reparo é, geralmente, inferior ao pagamento da franquia.
Nesse caso, a seguradora poderia ajudar, indicando boas oficinas (cadastradas) para realizá-lo.
Colisão do automóvel
Caso tenha se envolvido em um sinistro desse tipo, verifique se os envolvidos estão bem e tente se manter em segurança, sinalizando a via.
Se houver feridos, chame os bombeiros (pelo 193) ou o Samu (192) e aguarde a chegada dos socorristas.
Procure, também, a Polícia Rodoviária (191), se estiver em uma estrada, ou a Polícia Militar (190), em vias urbanas. Além disso, dirija-se à Delegacia de Polícia mais próxima, para registrar o Boletim de Ocorrência.
Como proceder se o veículo não funcionar?
Caso não haja feridos, os envolvidos podem chegar a um consenso. No entanto, se o automóvel não puder ser removido, peça um guincho (um dos serviços de assistência) para o devido reboque.
Nessa hora, verifique a localização exata no GPS (instalado no smartphone) e indique pontos de referência próximos ao local.
Como proceder se o funcionamento estiver normal?
Se os carros estiverem funcionando, tire-os da via e, antes de irem embora, troquem os dados para contato (nomes, telefones, endereços e números do RG, CPF e CNH).
Também é importante anotar as placas dos veículos, assim como o endereço, a data e o horário do ocorrido. Por fim, fotografe ou filme a área da colisão e, se possível, pegue os contatos de testemunhas.
Depois, basta aguardar as providências da seguradora do responsável pelo ocorrido. Caso o acidente tenha sido causado, incontestavelmente, por outra pessoa, entre em contato com a empresa e registre o sinistro de terceiro.
Roubo ou furto de veículo
Após comunicar o delito à polícia e registrar o Boletim de Ocorrência, procure a seguradora para dar andamento ao processo de indenização. Caso o bem não seja recuperado, o cliente recebe o valor determinado na apólice.
Independentemente do tipo de sinistro (roubo ou furto), depois de acionar o seguro será preciso enviar alguns documentos:
- boletim de ocorrência;
- cópia do RG, CPF e comprovante de residência;
- cópia da CNH, do documento do carro e do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV);
- Cópia do DUT (Documento Único de Transferência), frente e verso (em casos de Indenização Integral).
Quais são os canais de comunicação?
Cada tipo de sinistro pode ser comunicado por diferentes canais (on-line ou via contato telefônico), 24h por dia, tanto por segurados como terceiros.
Sinistro de veículos
O sinistro de veículos deve ser feito pelo aplicativo (disponível para sistemas IOS ou Android) ou pela central de atendimento:
- Grande São Paulo e na Grande Rio: (11) 3337 6786;
- outras localidades: 0800 7270800;
- em países do Mercosul: 55 (11) 3366 3189.
Algumas localidades contam com o Centro de Atendimento Rápido (CAR), que faz a vistoria na hora (sem necessidade de agendamento), liberando-os mais rapidamente.
Por fim, como ninguém está imune a imprevistos, não basta fazer um seguro. É preciso aproveitá-lo da melhor maneira possível. Como mostrado, por mais óbvios que possam parecer, em momentos de estresse alguns procedimentos podem, simplesmente, passar batidos. Portanto, é importante saber como agir ao acionar o seguro e ter em mãos as opções de contato referentes a cada tipo de sinistro.
Se você conhece outras pessoas que podem aproveitar essas orientações, aproveite para compartilhar o post em suas redes sociais!